A comunicação visual — fotografia, vídeos, filmes, animações, desenhos, ilustrações, infográficos, cartazes, arte e até mesmo as imagens construídas em nossa imaginação por meio das narrativas que mantemos — tem o poder de evocar emoções, transmitir realidades, criar narrativas, servir como testemunhos e mobilizar mudanças. Em uma época em que a capacidade de atenção humana se reduziu a apenas alguns segundos e as telas dominam nossas vidas, os recursos visuais são mais importantes do que nunca. Como diz o ditado, uma imagem vale mais que mil palavras.
Para os palestinos, o poder da narrativa visual tem um significado profundo. A contínua negação do direito de retorno por parte de Israel e as severas restrições ao acesso à terra palestina, tanto para palestinos quanto para estrangeiros, significam que, para grande parte do mundo, a única conexão com a Palestina é através das lentes daqueles que podem capturá-la.
No entanto, mesmo esse ato de representação visual tem um custo enorme. Israel há muito tempo tem como alvo jornalistas, fotógrafos, cineastas e artistas palestinos, com a intenção de apagar a realidade palestina. A fotojornalista palestina Fatima Hassouna foi assassinada em abril de 2025, apenas um dia depois de um documentário sobre o seu trabalho, Put Your Soul on Your Hand and Walk (Guarde o Coração na Palma da Mão e Caminhe) ter sido selecionado para exibição no Festival de Cinema de Cannes.

O assassinato de Fátima não é um ataque isolado. O genocídio de Israel em Gaza é o mais mortal para jornalistas na história moderna, com mais mortos do que nas duas guerras mundiais, nas guerras do Vietnã, da Iugoslávia e do Afeganistão juntas.
A censura generalizada, a distorção, os estereótipos, o preconceito e a desumanização dos palestinos na mídia tradicional e no discurso político contribuem para isso.
Os comunicadores visuais têm, portanto, uma responsabilidade crítica: desafiar, em vez de reforçar, as deturpações. Essa responsabilidade vai muito além daqueles que capturam imagens e vídeos ou criam arte — ela inclui aqueles que editam, publicam, legendam, exibem, distribuem e comercializam esses recursos visuais. Cada etapa desse processo molda a forma como essas imagens são enquadradas e compreendidas, trazendo consigo a responsabilidade de garantir que o contexto, a dignidade e a autonomia das pessoas retratadas sejam respeitados.
Esta seção examina representações visuais prejudiciais relacionadas aos palestinos e à Palestina. Embora a análise se concentre na Palestina, muitas das ideias aplicam-se a outros contextos onde o colonialismo, o racismo e a exploração persistem, e onde as imagens muitas vezes reforçam representações prejudiciais.
Tal como outras formas de comunicação, os elementos visuais muitas vezes reduzem os palestinos a binários desumanizantes: ou são retratados como “inerentemente violentos” ou como vítimas perpétuas.
Por um lado, as imagens tendem a enfatizar excessivamente as crianças, as mulheres e os idosos: crianças correndo descalças por campos de refugiados empoeirados, mulheres amontoadas entre os escombros, idosos apoiados em muletas enquanto são deslocados, multidões perseguindo desesperadamente caminhões de ajuda humanitária. Embora essas cenas capturem momentos reais de dificuldade, elas são frequentemente descontextualizadas, privando os palestinos de sua dignidade e autonomia e reduzindo-os a objetos de piedade.
Por outro lado, os palestinos, especialmente os homens, são frequentemente retratados como “inerentemente violentos”, com imagens que se concentram em momentos de violência chamada “escalada”: jovens mascarados atirando pedras, combatentes armados em becos escuros, multidões caóticas. Essas cenas são enquadradas para transmitir agressividade e perigo, reforçando estereótipos como o “terrorista” ou “árabe irracional e raivoso”.
Como Hollywood demonizou os palestinos como “terroristas” e violentos
Fonte: Reel Bad Arabs Documentário
Essa visão binária impede que os palestinos sejam vistos como seres humanos plenos e multifacetados, obscurece sua realidade e prejudica sua dignidade e autonomia.
*Explore mais sobre estereótipos nessa seção
Em 2019, realizamos um projeto que explorou a representação visual dos palestinos. Os participantes compartilharam como se percebem, ao mesmo tempo em que descreveram as maneiras como se veem sendo retratados internacionalmente. Os resultados ilustram a diferença entre o que se percebe ser comunicado e o que é real.
Mays, gerente de comunicações da Build Palestine:
“A representação dos palestinos na grande mídia geralmente se baseia em uma dicotomia redutora: somos retratados como vítimas indefesas ou resistentes violentos. A complexidade total da nossa experiência de vida é frequentemente ignorada. Embora seja inegável que suportamos a brutal injustiça que nos é imposta, somos mais do que a soma das nossas lutas. Somos escritores, poetas, músicos, cientistas, empreendedores, criadores, inovadores. Somos um povo que continua a imaginar um futuro, apesar do peso da nossa realidade. Buscamos a alegria, não como uma fuga, mas como um ato de rebeldia. Saboreamos a vida não apesar das nossas circunstâncias, mas por causa delas.”

Sama, Assessora de Projetos de Mídia e Comunicação
“A mídia nos mostra como pessoas necessitadas, sujas e pobres. Essas narrativas meio que encobrem isso, retratando esse olhar sujo com um sorriso. Além disso, usando grandes tanques de lixo e um brinquedo. Mas você quase não vê na mídia que estamos tentando fazer uma mudança. É uma questão de participação social. Temos iniciativas e movimentos sociais que causam impacto, por exemplo, utilizando terras abandonadas, plantando nelas e vendendo produtos orgânicos. Nós nos conectamos com a terra e, com a renda, apoiamos outras iniciativas comunitárias. Para mim, participação social é ensinar minhas filhas a serem sobreviventes ativas e limpar o lixo das ruas, em vez de criticar passivamente a cultura."

Mohammad, cineasta e fotógrafo
“A mídia oficial nos chama de “os filhos das pedras”. Mas todos os seres humanos são iguais... Quero dizer, há fotógrafos em todos os lugares e nós não somos a região mais pobre e perigosa do mundo. Existem lugares que estão em situação muito pior, e eles também têm fotógrafos e artistas, e todos deveriam saber disso sem precisar ver uma imagem. Mas esta imagem [a imagem à direita] poderia ser usada apenas para quebrar a ideia de que os palestinos são apenas pessoas que atiram pedras ou mulheres que abraçam oliveiras. Também existem palestinos com dreadlocks.”

A representação orientalista no cinema, na arte, na mídia, na política e no desenvolvimento há muito tempo domina a imagem visual das pessoas racializadas, incluindo os palestinos, reforçando estereótipos, narrativas coloniais e clichés desumanizantes.
As imagens dos palestinos frequentemente os exotizam como inerentemente perigosos, violentos, atrasados e misteriosos, enfatizando sua “alteridade” percebida por meio de um conjunto de características simplistas, romantizadas ou fetichizadas.
Os cliches comuns incluem representações dos palestinos como primitivos ou congelados no tempo, reforçando a ideia de que eles estão desconectados do progresso. Isso se reflete frequentemente em imagens recorrentes de mulheres com véu, beduínos em camelos ou pastores vagando pelos campos.

Outras imagens orientalistas baseiam-se na dicotomia familiar entre a vítima passiva e o “selvagem violento” por natureza.
Em última análise, essas representações visuais orientalistas posicionam os palestinos como objetos de curiosidade, medo ou pena, em vez de agentes ativos com culturas e civilizações ricas, identidades diversas e uma nobre luta política. Isso reforça uma sensação de distância entre o Ocidente “civilizado” e o mundo não ocidental “exótico”.
Trailer do documentário”Reel Bad Arabs: Como Hollywood difama um povo”
A despolitização e a comercialização dos símbolos de resistência e do trauma são agora comuns. A identidade e as experiências palestinas são reduzidas a uma série de estéticas exóticas e consumíveis, despojando símbolos e imagens poderosos de seu significado político e transformando o sofrimento em conteúdo comercializável.
Exemplos incluem:
Resistência mercantilizada: símbolos como Handala, a criança refugiada dos desenhos animados de Naji al-Ali, que simboliza sumoud (determinação, firmeza, perseverança) e o direito ao retorno, são reduzidos a itens decorativos, como adesivos e capas de celular. A kuffiyah é igualmente apropriada pela moda de luxo, renomeado como um lenço de grife de US$ 700.

Trauma mercantilizado: As imagens do sofrimento palestino são frequentemente exploradas por instituições de caridade internacionais e organizações humanitárias para arrecadar fundos, reduzindo a violência colonialista contínua a imagens de “crise” comercializáveis.
As imagens e as formas como as reproduzimos contribuem para imaginar realidades e aceitar instantâneos como fatos. Na Palestina, o paradoxo é que qualquer representação da opressão também corre o risco de reafirmar sua existência, em vez de se opor a ela.
Representações repetidas de escombros, postos de controle ou do muro do apartheid podem transformar essas ferramentas de opressão em uma “aparência” reconhecível associada à Palestina — uma “estética” em vez de uma evidência de injustiça e uma realidade urgente a ser desmantelada.
Há também uma tendência para romantizar os próprios palestinos. As representações visuais frequentemente os retratam como heróis, ícones de sumoud (determinação, firmeza, perseverança), ou figuras míticas de resistência — seja em uma foto viral de uma criança atirando uma pedra ou na interpretação de um artista que retrata um jornalista como um super-herói.
Embora não haja dúvida de que muitos palestinos encarnam o heroísmo através da sua coragem em resistir à opressão israelense, o perigo reside em reduzir a humanidade palestina a arquétipos simbólicos e correr o risco de apagar as suas vulnerabilidades e o seu sofrimento. Essa estética do heroísmo enquadra a firmeza como uma escolha voluntária, em vez de uma condição imposta pela violência colonialista. Ao divulgar essas imagens, a representação corre o risco de tornar o público insensível ao sofrimento palestino, desviando o olhar para a admiração pela força, em vez da urgência de enfrentar o sofrimento genuíno causado pela realidade colonialista.
*Saiba mais sobre o estereótipo de palestinos como heróis aqui

Os palestinos são frequentemente fotografados sem consentimento, e sua privacidade e preferências são consideradas secundárias. Esse é o caso, particularmente, quando se fotografam crianças sem envolver elas ou seus pais, reduzindo-as a símbolos de vitimização ou símbolos visuais de uma luta sem a sua permissão.
Práticas semelhantes ocorrem quando palestinos são fotografados em momentos vulneráveis — como quando estão feridos no hospital ou recebendo ajuda — sem qualquer consideração pela sua dignidade. Em contextos de protesto, fotografias tiradas sem cuidado também podem colocar indivíduos em risco, expondo-os à vigilância, prisão ou outras formas de repressão.
A falta de consentimento e de envolvimento ativo nesses contextos é antiética. Isso priva os palestinos de sua autonomia e dignidade, reforça narrativas desumanizantes e pode expô-los a riscos de segurança.
Guia de redes sociais para viajantes
Fonte: Radi-Aid
O complexo do salvador branco, às vezes chamado de síndrome do salvador branco ou salvacionismo branco, refere-se a pessoas brancas que presumem saber o que é melhor para as pessoas da maioria global. Eles acreditam — seja por preconceito inconsciente ou explícito — que é sua responsabilidade “salvar” e apoiar pessoas racializadas que eles consideram não terem os recursos, a força de vontade e a inteligência para fazer isso por conta própria.
Visualmente, isso muitas vezes se manifesta em estrangeiros tirando fotos que os colocam como “salvadores”, sem levar em conta o consentimento e a privacidade das pessoas fotografadas. Tais práticas reforçam dinâmicas de poder prejudiciais e minam a dignidade e a autonomia dos palestinos.
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Fotos e vídeos de palestinos resistindo são frequentemente usados como arma pelas autoridades coloniais israelenses para reprimir, prender, torturar e até mesmo assassinar. Devido a esses riscos, os palestinos aprenderam a cobrir o rosto durante os protestos, já que até mesmo o ato de protestar tem sido usado pelos tribunais coloniais israelenses como “prova” para prisão.
A captura e a circulação dessas imagens na mídia ou nas redes sociais, sem preocupação com a segurança das pessoas retratadas, refletem um desrespeito pela segurança dos palestinos.
Na Palestina, como em muitas outras culturas, certas comunidades não gostam de ser filmadas ou fotografadas, mas na maioria das vezes recebem calorosamente os visitantes estrangeiros. Muitos palestinos – é o caso dos campos de refugiados ou das comunidades beduínas – muitas vezes sentem o voyeurismo dos visitantes.
As dinâmicas de poder muitas vezes impedem-nos de expressar os seus limites, enquanto jornalistas, diplomatas e pesquisadores internacionais tendem frequentemente a dar prioridade aos seus próprios interesses em detrimento do respeito pelas fronteiras e normas culturais.
Em filmes, publicações nas redes sociais, reportagens e noticiários, é comum combinar conteúdo falado ou escrito com imagens simultâneas. Essas imagens paralelas, seja em uma tela dividida, lado a lado em material impresso ou como fundo em entrevistas, podem influenciar significativamente a forma como a narrativa principal é percebida.
Um exemplo dessa prática pode ser visto no uso de telas divididas pela mídia. De um lado, os espectadores veem representantes da desinformação israelense, retratados como fontes legítimas e imparciais, fornecendo um contexto distorcido sobre a ocupação. Por outro lado, os palestinos são retratados como gritando e furiosos, muitas vezes usando kuffiyahs. Os palestinos que protestam são retratados como “motins”, enquanto as autoridades israelenses são apresentadas como a ordem no caos, como guardiãs da democracia contra o “terrorismo”, em vez de perpetradoras do colonialismo e do genocídio.
A forma descontextualizada e muitas vezes estratégica como as imagens são utilizadas pode distorcer as narrativas e histórias palestinas e reforçar estereótipos prejudiciais.

Estas recomendações destinam-se a qualquer pessoa que utilize conteúdo visual para comunicar sobre a Palestina, incluindo cineastas, fotógrafos, artistas, criadores de conteúdo, profissionais da mídia, organizações de desenvolvimento, turistas, ativistas e o público em geral, a fim de garantir que a narrativa visual respeite as identidades e experiências palestinas.
Embora as recomendações se concentrem na Palestina, muitos dos princípios e dicas aplicam-se a outros contextos em que o colonialismo, o racismo e a exploração persistem, e onde as imagens muitas vezes reforçam representações prejudiciais.
Dignidade humana: As pessoas não são objetos ou símbolos; são seres humanos completos.
Autonomia e consentimento: Priorize a autonomia em detrimento da criação de imagem.
Contexto e representação: Conte a história completa e evite estereótipos ou narrativas descontextualizadas.
Não causar danos: garantir a proteção contra danos físicos, psicológicos, culturais e à reputação.
Reciprocidade e responsabilidade: Aborde a ética como algo relacional e em evolução.
Reconheça as dinâmicas de poder: Esteja atento às dinâmicas de poder no ato da representação visual e ao impacto que isso tem na vida e na realidade das pessoas retratadas.
Descentralize o artista/fotógrafo: Utilize técnicas para transferir o poder no processo visual e centrar a autonomia da pessoa representada.
Contextualize a representação: Conte todo o contexto e a história e evite estereótipos, a fim de retratar as pessoas e as histórias de forma ética em seu ambiente mais amplo.
Rejeite os estereótipos orientalistas: Não retrate os palestinos como “primitivos, pobres, congelados no tempo, exóticos, inerentemente violentos” ou outros estereótipos prejudiciais. Reconheça como as representações visuais podem reforçar percepções racistas, patriarcais e coloniais.
Retrate a autonomia: Enfatize os palestinos como agentes ativos. Capture a resistência palestina, o sumoud (determinação, firmeza, perseverança) e a criatividade sem romantizar as pessoas ou cair na exploração das vítimas.
Cultive a solidariedade, não a piedade: Evite imagens que retratem os palestinos como subservientes, submissos ou necessitados de ajuda. Essas representações estimulam a piedade em vez da solidariedade. Em vez disso, concentre-se em imagens que capturem autonomia, dignidade e resistência coletiva.
Mostre a plenitude da vida e da experiência palestinas: Capture a complexidade da vida palestina além dos momentos de opressão israelense, incluindo rotinas diárias, cultura, patrimônio e laços comunitários. Rejeite a tendência de retratar os palestinos apenas em momentos de dificuldade ou como unidimensionais.
Diversifique a representação: Capture os palestinos em toda a sua diversidade, refletindo todos os gêneros, classes sociais, religiões, normas culturais, localização geográfica, origens e funções. Isso inclui mostrar homens, mulheres, crianças e idosos como estudantes, pais, trabalhadores, artistas, líderes comunitários, os que lutam pela liberdade e muitos outros que, juntos, formam o rico tecido social da sociedade palestina.
Desafie a estética da opressão: Esteja ciente de que representações constantes de destruição, ruínas ou figuras heróicas podem, involuntariamente, reafirmar o poder colonial e romantizar tanto as estruturas opressivas quanto as pessoas. Use recursos visuais que resistam a transformar a destruição ou a firmeza em símbolos e, em vez disso, afirmem a complexidade da vida palestina.
Evite a comercialização da luta: Evite comercializar símbolos de resistência para obter lucro ou o sofrimento palestino como ferramenta de marketing.
Defina sua intenção: Defina claramente por que você deseja capturar uma determinada imagem ou vídeo. Que mensagem, emoção ou ação você espera evocar? Você está realmente tentando compartilhar histórias e vozes palestinas, ou o objetivo é se apresentar como um herói ou promover o trabalho da sua organização?
Desconstrua seu privilégio: Reconheça o desequilíbrio de poder inerente ao seu papel como fotógrafo, cineasta ou documentarista.
Compreenda o contexto: Pesquise ou pergunte sobre o contexto e as histórias da comunidade que você está capturando.
Garanta a abordagem participativa e o consentimento informado:
Evite momentos de vulnerabilidade: Evite capturar palestinos em situações vulneráveis, como quando estão feridos, quando perseguem um caminhão de ajuda humanitária ou quando recolhem seus pertences em meio à angústia da demolição de suas casas.
Respeite as fronteiras culturais e os costumes locais: Obtenha consentimento e evite fotografias intrusivas que desrespeitem os costumes e tradições locais ou que possam prejudicar a reputação dos palestinos.
Evite o complexo de salvador: Evite transformar a luta existencial dos palestinos em conteúdo polêmico para suas redes sociais. Não se posicione como o herói nas histórias palestinas.
Proteja a privacidade e a segurança: Ao fotografar palestinos resistindo, protestando ou em qualquer contexto em que possam correr o risco de retaliação israelense, priorize a segurança deles usando ângulos criativos e silhuetas que protejam sua identidade.
Apresente uma contextualização precisa: Inclua legendas, descrições, citações diretas e recursos adicionais que capturem a história completa e forneçam contexto sobre o local, o momento e os atores envolvidos.
Use recursos visuais que reforcem a mensagem: Certifique-se de que os recursos visuais que acompanham entrevistas, filmes, conteúdo de mídia social ou relatórios não prejudiquem ou distraiam a mensagem ou a história.
Edite com integridade: Evite manipular imagens, filmagens ou sons de forma que possa induzir os espectadores em erro ou deturpar o que é retratado.
Equilibre a narrativa com a segurança: Evite publicar imagens que possam colocar os palestinos em risco de prisão, vigilância ou retaliação. Utilize técnicas de proteção, se necessário, como pixelização, desfocagem, anonimato ou recorte.
Considere a ética da viralidade: Considere como e onde seu trabalho é compartilhado e como isso pode afetar a segurança, a autonomia e a privacidade das pessoas representadas.
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